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Alemães e americanos são os principais investidores em Portugal

21/07/2022

Portugal continua a atrair investidores estrangeiros. O país alcançou um número recorde de 200 projetos associados a Investimento Direto Estrangeiro (IDE) no ano passado com capacidade para gerar cerca de 28 mil postos de trabalho, mais do que triplicando os valores registados em 2020, aponta um estudo da consultora EY.

Estes números permitiram à economia portuguesa subir duas posições no ranking da EY sobre a capacidade para atrair investimento internacional, com o país a colocar-se à frente de países como a Polónia e a Irlanda, que fecharam o top 10 da Europa em 2021.

Com uma fatia de 3,4 porcento do total de projetos de IDE anunciados para a Europa, Portugal teve como principal investidor novamente os Estados Unidos da América (EUA), com 30 projetos (15 porcento do total do país) anunciados em 2021.

Os americanos mantiveram-se no topo dos investimentos na economia portuguesa, mas partilharam essa posição com a Alemanha, que também anunciou 30 projetos no país, o dobro do ano anterior. França (14,5 porcento), Reino Unido (12,0 porcento) e Espanha (11,5 porcento) completam o top dos cinco principais investidores estrangeiros no país.

O estudo da EY prevê ainda que, nos próximos 12 meses, 62 porcento dos investidores planeiam criar ou expandir operações em Portugal, antecipando-se um ano recorde de Portugal para a captação de investimento estrangeiro.

Para Miguel Farinha, partner da EY Portugal e responsável pela área de Strategy and Transactions, a resiliência que Portugal tem demonstrado nos últimos anos “é oportunidade única para que se desenvolvam condições que aumentarão ainda mais a atratividade e que podem capitalizar a perceção dos investidores”.

Economia digital, energias limpas e renováveis, e construção e imobiliário são os setores em que os investidores estrangeiros depositam as maiores expectativas de crescimento nos próximos anos.

Com 60 porcento dos investidores a acreditarem que a atratividade de Portugal irá crescer, o estudo sugere que o país “deve apostar na promoção da sustentabilidade, inovação e talento promovendo, simultaneamente, um ecossistema fiscal atrativo ao IDE”.

O estudo completo pode ser consultado neste link.

Fonte: ECO