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EDP compra plataforma solar na Alemanha

07/10/2022

A EDP Renováveis finalizou com sucesso a compra de 70 porcento da plataforma de desenvolvimento solar Kronos, na Alemanha.

O negócio, no valor de 250 milhões de euros, vai permitir à EDPR entrar no mercado alemão e nos Países Baixos.

“No seguimento da informação publicada ao mercado a 29 de julho de 2022, a EDP Renováveis, S.A. (“EDPR”) tem o prazer de anunciar a conclusão da aquisição de uma participação acionista de 70 porcento na Kronos Solar Projects GmbH (“Kronos”), uma empresa de desenvolvimento solar baseada na Alemanha”, pode ler-se no comunicado publicado na CMVM.

O comunicado repete que “o acordo foi alcançado por um preço de aquisição de 250 milhões de euros, que será pago à data da conclusão da transação, e uma taxa de sucesso adicional a ser paga durante 2023-28 que estará dependente da capacidade solar entregue pela Kronos no mesmo período”. Além disso, a “transação também inclui uma call/put option relativamente aos outros 30 porcento de participação minoritária detidos pelos Fundadores da Kronos, que continuarão envolvidos na gestão diária do negócio, exercível de 2028 em diante, com o preço da opção a ser definido pelo estado dos projetos renováveis em desenvolvimento da Kronos à data”.

A Kronos tem um portfólio de 9,4 GW (7,5 GWac) de projetos solares em diferentes fases de desenvolvimento e localizados na Alemanha (4,5 GW), França (2,7 GW), Países Baixos (1,2 GW) e Reino Unido (0,9 GW). Dos 9,4 GW de pipeline de projetos em desenvolvimento, 0,2 GW estão prontos a construir, detalha o comunicado na CMVM.

Ao assumir o controlo desta empresa alemã, a EDPR passa a estar presente em 12 mercados europeus, que representam mais de 90 porcento das adições de capacidade solar esperadas na UE até 2030. Além disso, a “entrada nestes novos mercados cria oportunidades de expandir não só em solar como também noutras tecnologias, nomeadamente em eólico através de hibridização e novo pipeline eólico, e também em hidrogénio e baterias”, explica a empresa no mesmo comunicado.

Fonte: Eco