Merz nomeou três objetivos prioritários: prosperidade, segurança e coesão. Referiu-se a uma promessa dos primeiros anos da República Federal: “Queremos governar para renovar a promessa de ‘prosperidade para todos’”, afirmou Merz.
Concretamente, o líder da CDU anunciou mais deportações de estrangeiros sem direito de permanência, mas, ao mesmo tempo, sublinhou que a Alemanha é um país de imigração. Merz quer tornar a Bundeswehr o exército convencional mais forte da Europa. Prometeu à Ucrânia um forte apoio contínuo. "Uma coisa é clara: não somos parte na guerra e não nos vamos tornar numa", garantiu o Chanceler.
De um modo geral, o novo Chanceler prometeu "fiabilidade e previsibilidade" para os parceiros e aliados, fazendo, obviamente, um aceno na direção dos EUA - apesar de Merz ter sublinhado que tinha falado recentemente com o Presidente Donald Trump duas vezes ao telefone. Em termos de política externa, Merz comprometeu-se também a aprofundar as parcerias com países da Ásia e de África.
Para poder utilizar de forma sensata os biliões de dívida acordados, Merz quer também continuar a promover o investimento privado. Os impostos sobre o rendimento devem tornar-se dedutíveis para financiar a "maior parte" do pacote de investimentos através da economia e dos mercados de capitais. No domínio da política climática, o Chanceler fez um esforço notável para não prometer demasiado e para se distanciar da retórica do governo anterior. No entanto, prometeu, pelo menos, manter os atuais objetivos climáticos.
Na área da política de habitação, Merz prometeu: "Construir, construir, construir" - sem nomear objetivos específicos em relação aos quais este anúncio pudesse ser medido mais tarde.
Os primeiros resultados da mudança de política pretendida pelo novo Governo deverão ser visíveis no verão.
Fonte: Spiegel Online, dpa, deutschland.de