Logótipo de Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã

Mais encomendas para a indústria alemã

  • News

As empresas industriais alemãs registam um aumento nas encomendas e uma maior utilização da capacidade produtiva. As encomendas no setor da defesa impulsionam esta evolução.

Armazem
@freepik

A carteira de encomendas da indústria alemã cresceu em outubro pelo terceiro mês consecutivo. O número de encomendas em aberto aumentou 0,6% em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados na quarta-feira pelo Instituto Federal de Estatística. Já em agosto e setembro havia ocorrido um aumento. Desta vez, as encomendas pendentes no mercado interno aumentaram 1,1%, enquanto as do mercado externo cresceram 0,2%. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o nível é 3,7% mais alto.
 

«A carteira de encomendas está a evoluir de forma estável e ascendente», afirmou Alexander Krüger, economista-chefe do Hauck Aufhäuser Lampe Privatbank. «No entanto, isso ainda não diz nada sobre a rapidez com que as encomendas se traduzem em produção.»
 

As empresas continuam a queixar-se da falta de encomendas e também da escassez de materiais. O pacote fiscal aprovado pelo governo federal, com investimentos em infraestruturas e defesa, deverá dar um novo impulso no futuro.
 

A evolução positiva da carteira de encomendas deve-se essencialmente ao aumento no setor de construção de outros veículos, que inclui, além de aviões, navios e comboios, também veículos militares. As encomendas de armamento aumentaram significativamente nos últimos tempos. A situação é pior para a indústria automóvel. A sua carteira de encomendas diminuiu 1,4%. A duração da carteira de encomendas na indústria alemã manteve-se em 7,9 meses em outubro. A duração indica quantos meses as empresas teriam, teoricamente, de produzir com um volume de negócios constante e sem novos negócios para processar as encomendas existentes.

Para os fabricantes de bens de investimento, como máquinas e veículos, o alcance aumentou ligeiramente para 10,8 meses. Para os fabricantes de bens intermédios, permaneceu inalterado em 4,3 meses, e para os bens de consumo, em 3,6 meses, de acordo com o Instituto Federal de Estatística. Após um evento de lançamento em Berlim, Reiche afirmou que a importância da Alemanha como centro químico não deve ser subestimada. «Sem química inovadora, não haveria baterias potentes, instalações solares eficientes, vacinas, plásticos ecológicos nem processos de produção limpos.»

 

Fonte: Handelsblatt, Reuters

Em categorias:

Procura outra coisa?

No nosso centro de informação, poderá encontrar as últimas notícias, downloads, vídeos, podcasts...

Ir para o Centro de Informações