Os dados são disponibilizados pela própria empresa, que referem ainda, que a sua atividade em Portugal registou uma taxa média de crescimento anual de 15% ao longo dos últimos 30 anos. O impacto económico da empresa aumentou de 54 milhões de euros em 1995 para cerca de 3.223 milhões de euros em 2024, considerando os efeitos diretos, indiretos e induzidos. Ou seja, por cada euro gasto, a atividade do Lidl gerou, em média, 1,78 euros na economia portuguesa.
O efeito multiplicador da atividade do Lidl fez-se sentir na economia de forma direta, com um impacto de cerca de 56%. Este impacto materializou-se em pagamentos a fornecedores, salários e impostos; de forma indireta, com um impacto de 23%, através da atividade dos seus fornecedores; e, de forma induzida, com um impacto de 21%, resultante do efeito multiplicador da atividade do Lidl em Portugal.
De forma direta, indireta e induzida, a atividade do Lidl em Portugal ajudou a criar e manter cerca de 90 mil postos de trabalho. Desde 1995, a insígnia tem registado uma taxa média de crescimento anual (CAGR) de 13% no impacto total sobre o emprego em Portugal, evidenciando uma evolução muito positiva da sua contribuição. Ao longo dos últimos 30 anos, por cada posto de trabalho criado pelo Lidl, foram criados 10,6 novos empregos no país.
Do impacto total do Lidl para a geração de emprego na economia, 9% corresponde à contribuição direta da empresa, através da contratação de colaboradores — contando atualmente com mais de oito mil pessoas. Já 78% refere-se ao impacto indireto, causado pelo fator procura, que impulsiona o aumento da produção tanto nos fornecedores diretos da empresa como nos sectores de primeira linha que os abastecem. Por fim, 13% corresponde ao impacto induzido, ou seja, aos efeitos gerados nos restantes setores ao longo de toda a cadeia de valor.
Fonte: Grande Consumo